Lula envia equipes federais ao Paraná após tornado devastar Rio Bonito do Iguaçu

Lula envia equipes federais ao Paraná após tornado devastar Rio Bonito do Iguaçu

Fenômeno atingiu ventos de até 250 km/h, provocou ao menos seis mortes, centenas de feridos e destruição de mais de 80% da área urbana — governo federal mobiliza Força Nacional do SUS e Defesa Civil para atuação emergencial.



Na sexta-feira (07/11/2025) à tarde, o município de Rio Bonito do Iguaçu, região Centro-Sul do estado do Paraná, Brasil, foi atingido por um tornado de alta intensidade, cujos ventos chegaram a 250 km/h segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). 

As consequências ainda estão sendo contabilizadas, mas já se confirmaram:

  • Ao menos seis pessoas morreram, sendo cinco em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava. 

  • Cerca de 432 feridos registrados até o momento. 

  • Estima-se que até 90% da área urbana do município ficou danificada. 

  • O município, com cerca de 14 mil habitantes, teve milhares de pessoas afetadas diretamente, algumas desabrigadas. 

Ação do governo federal

O Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua solidariedade às famílias das vítimas e determinou o envio de equipes federais para o local. 

Entre as ações executadas:

  • Mobilização da Força Nacional do SUS, com profissionais especializados em saúde, apoio psicossocial, logística e recursos de emergência. 

  • Deslocamento de técnicos da Defesa Civil Nacional e demais órgãos federais para auxílio à reconstrução e avaliação dos danos. 

  • No âmbito estadual, o governo do Paraná mobilizou maquinário pesado para limpeza, remoção de entulhos e liberação de vias bloqueadas. 

Situação e próximos passos

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que ainda não é possível mensurar todos os danos e que os recursos emergenciais precisarão ser liberados rapidamente para reconstrução da infraestrutura, como escolas, ginásios, rede de energia e habitações. 

Enquanto isso, moradores e equipes de resgate se deparam com ruas bloqueadas, casas destelhadas, postes rompidos e dezenas de residências comprometidas — cenário que amplia o desafio dos abrigos e assistência imediata.

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