Bruno Muzzi deixará o cargo de CEO do Clube Atlético Mineiro ao fim de 2025

Bruno Muzzi deixará o cargo de CEO do Clube Atlético Mineiro ao fim de 2025

Após assumir a função em 2022, Muzzi permanece até 31 de dezembro de 2025 e colaborará com a transição de seu sucessor, num momento em que a SAF alvinegra busca novo perfil para liderar seus desafios institucionais e financeiros.


A confirmação e o cronograma da transição

O Atlético-MG oficializou nesta terça-feira (11/11/2025) que Bruno Muzzi deixará o cargo de CEO da SAF do clube em 31 de dezembro de 2025. O clube informa ainda que o nome do novo CEO será divulgado no início de dezembro, e que haverá um período de transição – o sucessor trabalhará ao lado de Muzzi até o fim do ano. 

Na nota oficial, o Atlético agradece a Muzzi pela “dedicação, profissionalismo, competência e compromisso” demonstrados ao longo de sua trajetória à frente da Arena MRV e da SAF. O clube não detalhou se Muzzi seguirá vinculado de alguma forma após o término de seu mandato como CEO. 

Quem é Bruno Muzzi e o que fez no clube

– Muzzi assumiu o cargo de CEO da SAF do Atlético MG em 2022. 
– Formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com MBA em finanças pela Emory University (EUA). 
– Antes de assumir como CEO, ele foi responsável pela execução do projeto da nova arena do clube, a Arena MRV, desde sua concepção. 
– Sob sua gestão, o clube afirmou ter alcançado receitas recordes e buscou profissionalização — por exemplo, o clube chegou a obter um superávit operacional de cerca de R$ 8 milhões em 2024. 

O contexto por trás da saída

Embora o comunicado oficial fale em término de ciclo e agradecimento, reportagens jornalísticas apontam fatores mais complexos nos bastidores:

  • Um dos motivos foi o desgaste interno e “cansaço” por parte de Muzzi, segundo fontes do clube. 

  • Em especial, uma crise financeira que se tornou pública em julho — com salários atrasados, notificações de jogadores e desgaste com investidores — é apontada como estopim. 

  • O clube sinalizou que busca para o novo CEO alguém com “mesmo perfil”: executivo, fora da operação futebolística direta, com forte atuação administrativa e financeira. 

O que mudou e o que vem por aí para o Atlético-MG

  • O clube inicia um novo capítulo na gestão da SAF, com a necessidade de manter crescimento institucional, lidar com dívidas e melhorar governança.

  • A escolha do novo CEO será estratégica para 2026, especialmente com desafios como manutenção ou ampliação de receitas, adequação de custos, e o desempenho esportivo.

  • A transição supervisionada por Muzzi até o fim de 2025 busca dar continuidade ao trabalho em curso e minimizar impactos na operação.

  • Para o torcedor, a mudança representa uma expectativa por maior estabilidade fora de campo — o que pode refletir também no futebol dentro das quatro linhas.

Conclusão

A saída de Bruno Muzzi marca o fim de uma fase importante para o Atlético-MG: a consolidação da Arena MRV, a profissionalização da SAF e a tentativa de alavancar receitas. Contudo, o clube não escapou de turbulências financeiras e institucionais. Agora, com a transição à vista, o foco será em escolher um novo executivo que possa conduzir o clube ao próximo nível — conciliando ambição esportiva, saúde financeira e governança mais sólida.

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