Servidor da Anvisa é investigado por desvio de “canetas emagrecedoras

Servidor da Anvisa é investigado por desvio de “canetas emagrecedoras

Na Operação Ignota, a PF cumpriu mandados após a prisão de funcionário da Anvisa que teria subtraído cerca de 100 canetas para emagrecimento — o caso revela esquema de importação de medicamentos não regularizados à clínicas médicas.



O que se sabe até agora

  • A Polícia Federal deflagrou a Operação Ignota nesta terça-feira (21 Outubro 2025), no Rio de Janeiro, para combater uma associação criminosa que importava clandestinamente e receptava medicamentos de procedência ignorada, destinados a tratamentos de emagrecimento em clínicas médicas. 

  • A investigação teve como ponto de partida dois fatos:

    • O aumento expressivo de apreensões de remédios para emagrecimento na fiscalização aeroportuária. 

    • A prisão de um servidor da Anvisa, que teria subtraído cerca de 100 “canetas emagrecedoras” previamente apreendidas pela agência. A

  • No cumprimento da operação, foram realizados três mandados de busca e apreensão em uma clínica médica e em residências de investigados nas cidades do Rio de Janeiro e São Gonçalo (RJ). 

  • A Anvisa confirma que o servidor está afastado desde agosto por decisão da agência e responde a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) além de processo judicial. 

  • Os investigados poderão responder pelos crimes de importação e venda de medicamento de procedência ignorada e receptação qualificada


Por que o caso é relevante

  • Medicamentos destinados à obesidade ou emagrecimento — como os que seriam do tipo “canetas emagrecedoras” —, quando importados de forma clandestina ou desviados, representam risco à saúde pública, pois não há garantias sobre sua procedência, conservação ou transporte.

  • O envolvimento de um servidor regulador (Anvisa) e o desvio de insumos apreendidos pela própria agência apontam falhas graves no controle e fiscalização interna da cadeia regulatória.

  • A operação reforça a necessidade de vigilância sobre clínicas que podem utilizar medicamentos não aprovados ou regulados de forma inadequada, o que pode comprometer tratamentos e segurança de pacientes.

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